Insígnia - o vórtex negro

Titulo: Insígnia, o vórtex negro
Autora: S.J. Kincaid
Editora: V&R
Páginas: 438
Edição: 1
Lançamento: 2014
Sinopse: O impossível era só o começo. Agora, no segundo ano de treinamento como uma arma sobre-humana do governo, Tom e seus amigos são cadetes de Nível Intermediário na tropa de elite das Forças Intrassolares. Encorajado a trair seus ideais e amizades pelo bem do país, Tom se convence de que tem de haver outro jeito. E, quanto mais se dá conta da corrupção que o cerca, mais ele se compromete em combatê-la, mesmo que isso sabote seu próprio futuro no processo, mas isso pode lhe custar o que ele mais ama. Repleto de ação, inteligência e humor, o segundo livro da trilogia Insígnia continua a explorar perguntas fascinantes e atuais sobre poder, política, tecnologia, lealdade e amizade.

Resenha - contém spoillers de Insígnia

Talvez não sejamos suficientemente importantes para fazer a diferença agora. – página 151

Tom não é mais um plebeu, ele agora é um cadete de nível Intermediário, o que significa que aprenderá a pilotar novas máquinas e poderá fazer com os mais novos o que fizeram com ele há um ano: expulsá-los das salas. Agora ele carrega mais responsabilidades sobre seus ombros, e tem que lidar com a corrupção e perigo que rondam não só a Agulha Pentagonal, mas também o governo.

Tom continua aquele personagem incrível que conhecemos no primeiro livro, e agora ele está ainda mais determinado. Diferente de todos os outros, ele não fica puxando saco dos ricaços, e faz o que pode para acabar com a corrupção que o cerca, mesmo que isso pareça impossível ou que jogue pela janela todas as suas chances. Ele está disposto a arriscar tudo! Um personagem orgulhoso e teimoso que faz bobagens de vez em quando (principalmente quando Vik está por perto), mas que continua me encantando.

Por falar em Vik, ele está ainda mais engraçado. A autora foca bastante nos personagens secundários, principalmente Wyatt e Vik, que vivem alfinetando o outro (acho que aí vai sair um romancee ♥), ambos estão mais presentes e ajudam Tom quando ele precisa. Medusa também tem grande importância na história, e fiquei muito feliz quando ela voltou a falar com Tom.

Tom tem poucas chances de se tornar um combatente, coisa que ele quer muito ser, e uma forma de ganhar patrocínio, é ser amigos dos executivos, aqueles que colocaram um chip controlador em seu cérebro no primeiro livro e aqueles que roubam de toda a população. Será que ele deixará seu orgulho de lado e se tornará cachorrinho dos homens que odeia?

Aqueles executivos eram sua única chance de se tornar um combatente, a única chance de um patrocínio para a ComCam. Ele não ia estragar tudo... não podia fazer isso. – página 72

Uma coisa que me desanimou muito nesse livro foi a história em si. Diferente do primeiro livro, não acontecia quase nada de interessante, a coisa não andava e eu demorei o dobro do tempo que levei no primeiro livro para terminar. Era tão cansativo e enrolado, que fiquei me perguntando se valia a pena investir no segundo, que ainda não tem previsão de lançamento por aqui.

Tirei essa dúvida no final de vórtex negro, quando as coisas finalmente começaram a correr. Fiquei ansiosa e com um pouco de raiva da autora, pois ela deixou o melhor para o final, e eu não consigo aceitar isso! Essa mania de enrolarem até o meio e só depois deixar as coisas interessantes me deixam furiosa! Quero o terceiro livro AGORA!

-...Conheço você. Você é teimoso demais para perder. Você sempre dá um jeito. – página 220



8 comentários

  1. Oi Dhry.
    Esse é o problema de alguns livros em série, a falta de conteúdo, aí fica nessa enrolação, pra que lançar outro livro se o que se tem pra acrescentar é mínimo? Se 'enxugassem' detalhes desnecessários caberia toda a narrativa em um único volume.
    O livro já me perdeu aí, não tenho paciência pra enredos assim.

    Beijos.
    Leituras da Paty

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  2. Oie, tudo bom?
    Eu não entendo porque eles criam séries se não conseguem criar uma narrativa fluida e sem enrolação. Não li o livro ainda, mas a premissa é interessante e espero conhecer a história em breve.
    Beijos!
    http://livrosyviagens.blogspot.com.br/

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  3. Oi Dry :D
    Amo essas capas e a edição do livro. Tenho Insignia na minha prateleira, mas ainda não peguei pra ler. Doido, pq o gênero distopico super me atrai.

    Abraços
    David Andrade
    http://www.olimpicoliterario.com/

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  4. Olá!
    Acho que antes de criarem uma série, deveriam analisar se realmente tem história para todos os livros que pretendem publicar, porque ficar publicando livro "só para encher linguiça", não rola.
    Apesar de adorar distopias, essa não me interessou.
    Beijos

    Li
    literalizandosonhos.blogspot.com.br

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  5. Achei o enredo super interessante, pena que algumas editoras, ou autores (vai saber né?!) não conseguem manter o ritmo, uma pena pois vejo potencial nesta historia, vou dar uma olhada com certeza!

    Beijos Joi Cardoso
    Estante Diagonal

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  6. Oi Dryh... tudo bem???

    Eu não sabia da existência dessa série... pelo menos não me lembro dela... achei a proposta do livro interessante, mas não sei se vou chegar a ler... tb detesto quando um autor enrola tanto até a metade do livro e depois nos enlouquece no final... fico pra morrer com isso... eu achei a capa bem visual.. Xero!!!!!

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  7. Oie =D

    Nossa, se o primeiro eu já achei monótono, sem graça, e fraco, pelo jeito este eu morrerei de tédio lendo kkk.

    Beijos,
    Livy
    No Mundo dos Livros

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  8. Oi Dry, tudo bem?

    Confesso que nunca li um livro da editora. Pena que você não curtiu tanto assim a leitura. O livro também não me chamou muito a atenção =(

    beijos
    Kel
    www.porumaboaleitura.com.br

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