Ligeiramente maliciosos

Título: Ligeiramente maliciosos
Autora: Mary Balogh
Editora: Arqueiro
Páginas: 288
Edição: 1
Lançamento: 2015
Sinopse: Após sofrer um acidente com a diligência em que viajava, Judith Law fica presa à beira da estrada no que parece ser o pior dia de sua vida. No entanto, sua sorte muda quando é resgatada por Ralf Bedard, um atraente cavaleiro de sorriso zombeteiro que se prontifica a levá-la até a estalagem mais próxima. Filha de um rigoroso pastor, Judith vê no convite do Sr. Bedard a chance de experimentar uma aventura e se apresenta como Claire Campbell, uma atriz independente e confiante, a caminho de York para interpretar um novo papel. A atração entre o casal é instantânea e, num jogo de sedução e mentiras, a jovem dama se entrega a uma tórrida e inesquecível noite de amor. Judith só não desconfia de que não é a única a usar uma identidade falsa. Ralf Bedard é ninguém menos do que lorde Rannulf Bedwyn, irmão do duque de Bewcastle, que partia para Grandmaison Park a fim de cortejar sua futura noiva: a Srta. Julianne Effingham, prima de Judith.
Cedido em parceria com a editora ♥ 


Resenha
O que está feito não pode ser desfeito. – página 157

A família de Judith está tão pobre que ela está se mudando para casa de sua tia, a Sra. Effingham, uma parente rica e distante. Viajando numa diligência cujos outros passageiros não eram nada agradáveis, apenas com uma mala e uma bolsa com pouco dinheiro, Judith imagina em sua cabeça um cavalheiro perfeito com quem ela poderia viver aventuras que só existem em sua cabeça, até o momento em que o transporte tomba e afunda na lama. Ela então aguarda o resgate, junto com as outras pessoas, e é aí que entra Rannulf Bedwyn, irmão de Aidan, o protagonista do primeiro livro.

Quando Rannulf se apresenta como Ralf Bedard e se oferece para levar Judith até a cidade, onde pedirão resgate para os outros passageiros, ela deveria dizer não. Mas ela aceita. Judith agora é Claire Campbell, uma personagem inventada por ela, tão diferente da própria Judith que elas não podiam ser a mesma pessoa. Claire “trabalhava” como atriz teatral e sabia seduzir, não tinha vergonha de seu corpo e se deixou levar pela atração que sentia por Ralf. Já Judith era uma moça que odiava seus cabelos, seu rosto e seu corpo graças aos insultos que recebeu desde criança, vindos de seus pais. Ela sabia que não encontraria um marido sendo tão pobre e virando acompanhante e empregada na casa da tia, então quando perdeu sua virgindade com Ralf, não se importou muito com o fato de ter se tornado “uma mercadoria violada”.

Ela chegara ao fundo do poço. De certo modo, talvez, fosse consolador. As coisas só podiam melhorar de agora em diante. – página 9

A aventura durara alguns dias, e então Judith viajou para a casa de sua tia, a Lady Effingham, onde foi obrigada a usar vestidos horríveis e a subir e descer as escadas sempre que sua avó precisava de alguma coisa. Mas de alguma forma, ela até estava feliz, pois tinha um lugar para morar, e assim, seu pai poderia se reestabelecer com as outras filhas e a esposa. Para sua surpresa, ela reencontra Ralf, e descobre que o verdadeiro nome dele era Rannulf, e o mesmo acontece com Claire Campbell, que é desmascarada. Rannulf estava cortejando sua prima, Julianne, filha de sua tia, uma garota cujo cérebro era ocupado por moda e bailes, para cumprir uma promessa que fizera à sua avó, que já estava doente e sonhava em ver o neto favorito se casando.

Mas ela estava – ah, é claro que estava – apaixonada por ele, por isso era natural que o idealizasse. Não devia começar a acreditar que o homem era perfeito. – página 146

Não sei bem como dizer tudo o que eu senti lendo esse livro, mas é, sem dúvidas, muito melhor que o primeiro, cujos personagens eu também adorei. Judith é uma personagem incrível, e eu vi nela um pouco de Eve, esposa de Aidan e protagonista do primeiro livro. As duas são orgulhosas, honestas e acreditam não pertencerem aos lugares luxuosos onde seus pretendentes vivem, tanto Aidan quanto Rannulf. Judith me tirou do sério algumas vezes, como quando ela inventava desculpas para não ser feliz e fugia, deixando cartas e coisas do tipo, mas na maior parte do tempo, eu torcia e torcia para que tudo desse certo, e ela aceitasse de uma vez por todas que seus cabelos não eram da cor do diabo, que suas sardas não eram horríveis, e que ela não devia abaixar a cabeça para quem tinha inveja de sua beleza. Mesmo que estivesse na cara que ela e Rannulf viveriam uma história de amor maravilhosa, ainda fui surpreendida pela forma que tudo aconteceu e eles chegaram até lá.

Ela queria pensar em Rannulf como o eterno herói de um conto de fadas. – página 216

Mary tem uma escrita única, e eu estou mais do que doida para ler o próximo livro, que contará a história de Freyja, minha personagem favorita até agora. Os livros fluem tão rapidamente que a gente nem mesmo vê a hora passando até virar a última página. É divertido, é fofo e mais do que tudo, é também apaixonante!
Para quem ama romances de época, essa série é mais do que recomendada, e para quem não é muito fã, também super recomendo Ligeiramente Casados e Ligeiramente Maliciosos.

Rannulf esperou por ela. Esperou por um longo tempo... e poderia esperar para sempre se necessário. – página 42



2 comentários

  1. Owmmm li esse livro e adorei <3 Curiosa para mais livros da autora.
    Bjs
    http://eternamente-princesa.blogspot.com.br/

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  2. Dryh, consegui achar este segundo livro melhor que o primeiro, é incrível como esta família, apesar de todos os jeitões frios, são tão unidos =D É incrível tbm como estes homens tanto Aidan e Ralf se entregam totalmente, antes até das mocinhas ♥ eu amo!

    Beijos,
    Joi Cardoso
    Estante Diagonal

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